21 de jul. de 2010

Depois de todas aquelas brigas,

 ela chegou até ele e perguntou por que ainda estavam juntos, ele estranhou. Por mais que estivessem sempre discutindo por coisas banais, essa pergunta nunca havia sido feita. O relacionamento havia chegado a um ponto em que um não suportava mais estar perto do outro sem arranjar uma causa para discutir. Mas após aquela indagação, ele ficou estupefato. Não sabia o que responder, não tinha o que dizer. Ela, olhando fixamente em seus olhos demonstrava o tamanho de sua dúvida em saber o que ainda lhes prendia um ao outro. 

_____Ele vasculhou todo o seu interior em busca de uma resposta àquela pergunta, mas foi frustrado por não a ter encontrado. Retirou-se. Deixou-a para trás e foi em busca daquela resposta, que ele sempre achou que estivesse presente em seu coração o tempo inteiro, tolice.

_____Passaram-se os dias e eles evitaram um ao outro. Ele não saia de casa, ela não comia nada. Seus pais estavam preocupados, e não saber qual a causa de tudo aquilo era o que mais os afligiam, mas o casal preferia sofrer calado. Cada um em sua respectiva casa, respectivo quarto, mas com uma mesma dor.

_____Não conseguiam pensar em nada concreto para por fim àquela causa. Contra fatos, não havia argumentos. Até certo tempo atrás eles eram felizes. Cegamente apaixonados. Era desconhecida a razão pela qual eles haviam chegado àquele ponto. Eles não compreendiam. Foi então que ela preferiu parar de pensar e apenas chorava. Tudo era motivo para lágrimas escorrerem de seu rosto.

_____Um mês sem se verem, se falarem ou terem qualquer tipo de contato. Ele não conseguia pensar em outra coisa se não no sorriso dela. Aquele exato sorriso que havia feito com que ele caísse de amores por ela a 2 anos e meio atrás. O cheiro dela pairava em seu quarto, o sabor daqueles doces beijos eram sentidos em seus lábios. Ele chorou. Não agüentava mais. Saiu apressadamente de seu quarto e seguiu para casa da dona de seus pensamentos.

_____A porta da casa dela estava entreaberta, ele se atreveu a entrar sem bater. Não havia ninguém. Móveis, tapeçaria, pessoas... Ninguém. Ele se desesperou e correu até o quarto dela onde também não havia nada. Mas ele pode ver seu nome escrito diversas vezes na parede. Sentou no chão e chorou. Chorou como uma criança quando machuca alguma parte do corpo. A única coisa que conseguiu pensar naquele momento é que finalmente ele havia descoberto porque estava tanto tempo juntos: simplesmente porque se amavam, e não havia nenhuma explicação mais cabível para o que sentiam um pelo outro.

Consegui criar outra história fictícia e, particularmente gostei muito. Esse texto é narração de um sonho que tive noite passada. Algumas coisas nesse texto aconteceram comigo, mas grande parte não. Como sempre, obrigada pela visita! Abraços :D

9 comentários:

  1. Ah! ficou liindo seu texto :D
    eu pensei que no final eles iam voltar a ficar juntos(porque a gente sempre espera um final feliz, que nem sempre vem), mas o seu final também ficou bem legaal *-*
    beeijos flor;*

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  2. que tristee!!! ela nem deu tchau? =[

    bjsss

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  3. nem sempre podemos dizer adeus.

    lindo, lindo.
    amei.

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  4. Gosto de finais mais reais, e esse foi bem um desses. Triste, mais lindo.
    Você escreve muito bem historias fictícias.
    Beijos.

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  5. Vc escrevee mtooo bemm! ;D
    A história é realmente tocante!! Triste por ela ter partido! =/

    Adorei sua visita no meu blog - seja sempre bem-vinda!
    =*

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  6. tente dar um adeus diferente !
    com coração ...

    beejios

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  7. Arrepieiiii!! ;__;

    Tadinho dele!! Ela foi embora assim!! Que má!!!

    bjooos

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  8. Lindo, lindo!
    Esse tipo de sonho nos faz refletir sobre como temos que dar valor ao que temos!
    Beeijo

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Meus devaneios, você já leu... agora é sua vez de devanear :)